terça-feira, 17 de setembro de 2013

João Rodrigues: «Falta a outra parte do sonho»

DEPOIS DA ESTREIA, AGORA O TÍTULO MUNDIAL

Portugal terá seis estreantes em Mundiais no certame que decorrerá em Angola, um deles é o benfiquista João Rodrigues, que esta segunda-feira expressou todo o seu contentamento pela presença no Campeonato do Mundo em África.

"Há uma ansiedade normal antes de uma competição importante. Estrear-me num Campeonato do Mundo é um sonho de criança, mas esse sonho ainda está a meio, porque depois há a outra parte do sonho, que é ser campeão do Mundo. Aí seria uma estreia em grande, de sonho! É para isso que estamos a trabalhar, há já cinco semanas. Está na hora de Portugal inverter o rumo de vitórias da Espanha", frisou.

Sendo um dos estreantes, Rodrigues deixa elogios aos mais conhecedores destas andanças, mas mesmo assim não se livrou de um "puxão de orelhas" (divertido) por parte do capitão Valter Neves... "É bom porque vou rapar de novo o cabelo (risos)... Mas falando agora a sério, são jogadores que têm experiência de edições passadas, sabem os erros que cometeram... [interrompido pelo capitão, numa 'bronca' em tom de brincadeira]. A experiência deles é importante para os mais jovens, pois são jogadores habituados a estes palcos e a jogos importantes. É claramente uma mais-valia."

Sobre os jogos do grupo C, o jovem encarnado admite que há dois adversários que podem dar mais trabalho: "Os jogos, isto em teoria claro, mais difíceis serão Angola e Chile, com África do Sul num nível abaixo. Muita atenção a Angola, que joga em casa, mas também ao Chile, que até nos derrotou no último jogo. Temos de ter muito cuidado e respeitar todos os adversários. O sucesso no Mundial começa na fase de grupos", concluiu.

A estrelinha

Autor do golo que valeu a conquista da Liga Europeia 2012/13 ao serviço do Benfica, em casa do FC Porto, João Rodrigues espera manter essa apetência para resolver decisões, mas destaca também o aspeto coletivo: "Espero trazer essa estrelinha, assim como acho importante a termos a nível coletivo atrás de nós ao longo de todo o campeonato. Independentemente dos jogadores que marcarem ou defenderem, o importante é fazer história e ser campeão do Mundo."

Fonte: Record

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