quarta-feira, 3 de abril de 2013

Gonçalo Alves: ''Sabia que tinha no stick a oportunidade para ganharmos''

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Gonçalo Alves, avançado português

Herói na conquista de Portugal em Montreux, onde a seleção nacional de hóquei em patins se sagrou tri-campeão da Taça das Nações, Gonçalo Alves, que deu o remate decisivo para que fosse possível erguer o 17º troféu na história lusa, falou ao modalidades.com.pt recordando o lance da grande penalidade decisiva frente à espanha na final. O jogador não se sente como único responsável pelo título, preferindo, num gesto de humildade, repartir o feito por todos os colegas da equipa.
"Sabia que tinha no stick uma enorme oportunidade de ajudar a seleção nacional a ganhar o Torneio das Nações. E também uma enorme responsabilidade que fez com que estivesse no máximo da concentração", assim recorda o jogador da Oliveirense o momento da grande penalidade que deu a vitória a Portugal.

Jorge Lopes, novo seleccionador nacional, entrou a vencer em competições oficiais, mas Gonçalo Alves jogou pouco tempo. O avançado, melhor marcador do campeonato nacional com 55 golos admite que ''gostaria de jogar mais até por ser um torneio que é uma etapa de preparação para o Mundial''. O jogador revela que ''as opções do treinador não foram as que queria mas tinha de aceitar''. ''O importante foi mesmo a vitória no torneio, dá-nos uma maior confiança para o Mundial de Angola'' atira.

Sem conquistar o título mundial desde 2003, Gonçalo Alves alerta que ''Portugal vai apresentar-se muito forte como acontece em todas as provas". ''O objectivo da selecção terá de ser vencer o Mundial porque somos uma das equipas favoritas à conquista e este ano não vai fugir à regra" esclarece. "O forte espírito de grupo que existe penso que será um trunfo para um grande Mundial para Portugal".

A finalizar, o avançado português fez questão de salientar que não foi o único obreiro da conquista de Portugal, enaltecendo o esforço dos colegas e agradecendo o apoio dos emigrantes: "Não fui eu apenas que ganhei o Torneio das Nações. Eu ajudei como qualquer um o fez. Temos de dar os parabéns também a todos os que participaram activamente na partida e ainda ao André Girão pelo apoio que deu aos colegas. Os golos do Barreiros e do Caio foram importantes, porque sem eles não chegariamos aos penalties. As defesas do Ricardo durante os penalties fizeram com que chegassemos ao último com a oportunidade de vencer. E por último agradecer a toda a equipa e equipa técnica por vencermos este torneio e mostrarmos que em Portugal o hóquei não está morto. Obrigado a todos os emigrantes e a todos que nos apoiaram".


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