Agradado com regresso do atual selecionador
Fernando Claro ficou feliz por ver Luís Sénica voltar a comandar a Seleção Nacional...
R – Qual a razão para ter apostado novamente num diretor-técnico nacional como Luís Sénica?
FC – O prof. Luís Sénica esteve comigo no meu primeiro mandato e foi o meu braço-direito em algumas áreas específicas. Quando ele saiu e foi para o Benfica, senti a falta dele aqui na Federação. Ao fim de algum tempo e de alguma persistência, consegui que ele regressasse a esta casa, não apenas com a função de diretor-técnico nacional, mas também com o cargo de selecionador. Trata-se de uma pessoa competente, que conhece bem o hóquei em patins nacional e internacional, sendo também um treinador muito forte na área pedagógica. Posso dizer que, agora, sinto-me mais confortável nessas áreas.
R – Acha que o hóquei tem conseguido tirar o melhor proveito do envolvimento dos três grandes?
FC – Não tenho a mínima dúvida sobre isso. A presença dos três clubes traduz uma enorme força e vitalidade que pode ser geradora de sinergias importantes, mas também não nos podemos esquecer que temos clubes vocacionados para o hóquei e que também são igualmente importantes.
R – Tem esperança que o hóquei possa ser uma modalidade olímpica?
FC – Esperança tenho sempre, mas temos de ter a consciência de que é um caminho que teremos de continuar a trabalhar.
R – Como tem observado a evolução do hóquei feminino?
FC – Nos últimos anos da minha gestão tomámos algumas medidas importantes para o hóquei feminino ter vindo a evoluir. Lembro-me, em particular, da existência de equipas mistas até aos sub-17 e a aplicação dos programas de observação e deteção de talentos, bem como a criação de centros de treino.
R – Onde se nota um franco interesse é na patinagem artística. Quais as razões?
FC – Acima de tudo, deve-se a projetos bem estruturados, assentes no reforço da capacidade técnica e na aplicação de programas de talentos.
Fonte: Record
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