Girão:"É uma posição que não tem dono"

Estivemos à conversa com Ângelo Girão, que é atualmente o "n.º1" na baliza da AD Valongo e que teve, no último Campeonato Mundial de Hóquei em Patins realizado em Angola, a responsabilidade de defender a baliza da Seleção Nacional de Hóquei em Patins. Com passagens pelo FC Porto, ACR Gulpilhares, AA Espinho e finalmente AD Valongo, procuramos ainda perceber que momentos o marcaram e o que o ajudou a tornar-se uma referência para os mais jovens, na sua ainda curta carreira de guarda-redes. 

Ângelo Girão Foto: Gabriele Baldi

PLURISPORTS (PLR): Desde o início do teu brilhante percurso no Hóquei em Patins, qual foi o clube e Treinador que mais te marcou?

Ângelo Girão (AG): Seria injusto estar a escolher um clube e um treinador em especifico visto que em todos os clubes que passei, gostei de lá estar e me senti acarinhado. Também tive vários treinadores de quem gostei muito de trabalhar e que ao longo da minha formação foram importantes, mas ainda assim, acho que seria injusto escolher um.

PLR: Agora que pareces ter finalmente agarrado o lugar de Guarda-Redes da seleção nacional de Seniores, quais são os teus objetivos na seleção?
AG: Os meus objetivos na seleção passam por ganhar tudo que houver para a ganhar a nível de seleções. Acho que não podemos atribuir a ninguém a baliza da seleção. É uma posição que não tem dono e temos de trabalhar muito se queremos lá estar.

PLR: Aproveitando o momento atual do Valongo, a que sabe estar em 1º lugar? É aqui que o Valongo pretende estar?
AG: O Valongo pretende estar na elite e nos lugares cimeiros. Sabemos que o 1.º lugar será muito complicado de manter, mas enquanto conseguirmos nos manter lá em cima vamos lutar com tudo para lá ficar.

PLR: O que era para ti, a partir deste momento uma progressão perfeita na carreira?
AG: Neste momento não penso nisso, o meu clube é o Valongo estou muito motivado com o que estamos a fazer e penso naquilo que quero fazer onde estou.

PLR: Por último, qual é para ti o teu ídolo na baliza? Que conselhos darias aos mais jovens para terem sucesso nesta difícil tarefa de se ser guarda-redes?
AG: Tenho dois ídolos guarda-redes, que sigo e com tento sempre aprender cada vez mais, que  são Edo e o Guilherme Silva. São dois modelos, dois exemplos e marcam os 2 uma geração. Aos mais novos o conselho que dou é para trabalharem muito e o fazerem com gosto. Se trabalharem não tenham medo de sonhar porque com trabalho tudo se consegue.

Fonte: Plurisports