O Pavilhão Municipal de Valongo recebe este fim de semana a 23ª Jornada do Campeonato Nacional da I Divisão de Hóquei em Patins, depois de uma paragem na passado fim de semana, para dar lugar aos 16 avos-de final da Taça de Portugal e à última Jornada da Liga Europeia.
O Valongo recebe a formação do Académico de Cambra, o capitão Miguel Viterbo em declarações ao modalidades.com.pt, antevê um encontro onde não espera facilidades para a sua equipa. "Quem olhar apenas para a tabela classificativa poderá ser induzido a pensar que a Associação Desportiva de Valongo terá um jogo tranquilo, esse não é de todo o nosso pesamento."
O Valongo que segue em frente na Taça depois de ter ultrapassado o Gulpilhares nesta ronda, para o campeonato vem de uma vitória fora de portas frente ao Sporting, ocupa a 5ª posição da tabela com 42 pontos, espera nesta jornada alcançar mais um triunfo para manter aceso o grande objetivo da turma da Paulo Pereira.
"Nunca escondemos que o principal objectivo do clube passa pelos quatro primeiros lugares do campeonato, apesar do actual 5º lugar, acreditamos e sentimo-nos claramente preparados para lutar pelo objectivo traçado desde o 1º dia de trabalho." Afirma o experiente jogador.
Pela frente vai encontrar um Cambra moralizado com duas vitórias nos últimos dois encontros, para a 22ª jornada frente ao Limianos e de seguida para a Taça de Portugal diante o Sobreira, no 12º lugar os comandados de Ricardo Geitoeira querem arrecadar pontos para garantirem a desejada manutenção. O capitão valonguense deixa o aviso para este desafio onde a formação de Vale de Cambra já surpreendeu alguns adversários de nomeada. "O Cambra tem uma mescla de experiência e juventude interessante e tem surpreendido principalmente fora de portas algumas equipas teoricamente superiores. Vamos entrar fortes e determinados de forma a evitar sermos surpreendidos" adverte.
Quando confrontado com mais uma falta de comparência no campeonato nacional, Miguel Viterbo lamenta a realidade do que se vai passando um pouco por todo o país.
"Creio que reflecte o actual estado do País, entristece-me como praticante e amante da modalidade mas não censuro de todo quem o faz, tenho a certeza que os clubes não tomam essa decisão de ânimo leve" concluiu.
Por: Miguel Dias
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