Hoquistas tocaram o céu na Argentina mas em Angola os pés voltam ao chão
As escolhas definitivas de José Querido, o novo selecionador de Moçambique, rumo ao Campeonato do Mundo de Angola, o primeiro organizado por um país africano, só serão conhecidas dentro de duas semanas, e, até lá, há que trabalhar para dignificar o nome do país e defender o brilhante quarto lugar conquistado em San Juan, na Argentina, em 2011. Há pouco mais de um mês no cargo, o experiente treinador português (passou pelo Óquei de Barcelos antes de rumar a Maputo) e substituto de Pedro Nunes no comando técnico da seleção africana, está otimista em novo brilharete. Mas prudente.
«A minha principal responsabilidade quando aceitei este desafio passa por não deixar morrer o Hóquei em Patins em Moçambique. Para apresentarmos resultados ainda melhores será necessário haver mais investimento por parte de quem de direito, nomeadamente ao nível das infraestruturas e da formação e aumentar o nível da competição interna. Como se sabe, Moçambique tem a intenção de organizar o Mundial 2017 e, por isso digo, que este é um projeto a médio longo prazo. E eu a federação estamos em sintonia», explicou José Querido.
Direto ao assunto quando à conversa veio a possibilidade de Moçambique ser novamente a equipa revelação do torneio, o treinador foi...pragmático. «Não é por sermos cabeças de série que somos considerados favoritos no nosso grupo. Há quem pense assim, eu não. O nosso primeiro adversário será a Itália, crónica candidata, e os Estados Unidos que são sempre uma incógnita. Por outro lado, a Colômbia está a preparar o Mundial há dois anos, portanto, que ninguém espere facilidades. «impressionante crença» Em Angola, dentro de um mês, José Querido promete...raça»: «Seremos uma selecção feita de garra, porque a crença desta gente em vencer é impressionante.»
Fonte: A Bola
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