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| António Moreira presidente do Cambra | 
1 -   Como avalia a temporada 2012/13?
Ao
 nível do Campeonato Nacional da 1ª Divisão, foi uma época idêntica a 
outras que já tivemos ao longo dos nossos mandatos, muito desgastante, 
não só em termos físicos como psicológicos. Competir ao mais alto nível 
exige um esforço que só quem está por dentro da colectividade sente no 
dia a dia.
Não
 podemos dizer que foi uma época como traçamos inicialmente, mas no 
final conseguimos permanecer entre os grandes da modalidade.
2 -   Quais os momentos melhores e os menos positivos?
Algumas
 das vitórias conseguidas na primeira volta do campeonato, onde 
teoricamente seria impensável acontecer e o último jogo do campeonato, 
onde conseguimos um dos objectivos traçados, a manutenção na primeira 
divisão, foram momentos muito importantes.
Um
 dos momentos mais altos e que ficou na memória de muitos, foi o 
Convívio de Encerramento da época 2012-2013, organizado pelo 
Departamento de Formação, onde estiveram presentes, Atletas dos 4 aos 15
 anos, Seniores, Pais, Familiares, Convidados e Direcção, aprox. 190 
pessoas.
Conseguimos
 aí ver de perto a grandiosidade do Hóquei Académico de Cambra e a 
necessidade da sua continuidade, para os jovens da nossa terra.
Quanto
 aos momentos menos positivos da época 2012-2013, não me ocorre nada de 
especial, vamos pensar nas coisas boas que fizemos e podemos vir a fazer
 com a ajuda e colaboração de todos.
3
 -   O Cambra fez uma primeira volta com uma performance muito alta, mas
 não conseguiu manter esses resultados na segunda volta, porquê?
Como
 é do conhecimento geral o Hóquei Académico de Cambra compete ao mais 
alto nível, os atletas têm que estar sempre no máximo dos seus índices 
físicos e psicológicos o que muitas vezes não é possível.
Tentamos
 que o plantel seja o mais equilibrado possível, mas sempre dentro das 
nossas limitações, ou seja, gostaríamos de ter dois jogadores iguais 
para cada lugar, mas a realidade assim não o permite.
Com
 o decorrer do campeonato existem quebras físicas de jogadores mais 
rotinados e daí alguns dos resultados poderem ser menos bons, claro sem 
qualquer menosprezo para os atletas menos influentes, pois se estavam cá
 é porque contávamos com eles.
4
 -   Foi dito no início da temporada que esta era uma equipa para alguns
 anos e para criar uma continuidade na primeira divisão nacional. Sente 
que tem a equipa ideal? Vai haver mudanças na próxima temporada?
Quando preparamos uma época, fazemos tudo para conseguir ter uma equipa capaz de alcançar os nossos objectivos.
Todos os anos há entradas e saídas de atletas nas equipas e nós não somos diferentes.
Para a próxima época temos 4 novos jogadores, no nosso plantel.
Formamos uma equipa muito jovem e esperamos muito dela.
5 -   Quais as equipas mais fortes e menos fortes no campeonato?
Os
 mais fortes continuam a ser os eternos candidatos ao título FC Porto e 
SL Benfica, seguindo-se de equipas como UD Oliveirense, Valongo, 
Candelária entre outros, com muito anos de primeira Divisão e com outro 
poder na modalidade.
Na
 próxima época não poderemos dizer que existirão equipas mais fracas, 
podemos sim afirmar que irá ser um Campeonato muito disputado por 8 ou 
10 equipas.
6
 -   Como reage ao ver nas notícias o facto de alguns clubes não 
cumprirem com os pagamentos aos jogadores e o cumprimento dos 
orçamentos?
Aguento,
 apesar de ficar revoltado, pois nós temos cumprido sempre com os nossos
 compromissos, quer seja com a Federação, Atletas, Equipa Técnica, 
Fornecedores, etc.
Acabamos
 a época sem dívidas, excepto algumas verbas a Directores. Por vezes 
quem fica a dever ou se atrasa, ainda é mais bem tratado e aceite por 
diversas entidades.
7 -   Como é o trabalho de um presidente de um clube de primeira divisão nacional num país em fase económica difícil?
Muito difícil e árduo.
Estar na primeira divisão nacional é muito gratificante, mas muito oneroso e de grande responsabilidade.
Luta-se no dia-a-dia, para que a conta corrente no Banco não fique a negativo.
A
 gestão do Clube é feita ao cêntimo, desde que para cá viemos, há 7 
anos. Hoje temos as contas controladas, o que é caso raro no desporto 
nacional. Vivemos sempre dentro das nossas possibilidades, nunca 
entrando em extravagâncias.
Passamos
 10 meses por época, a pedir aos nossos patrocinadores, que cada vez são
 menos e os valores que nos atribuem anualmente são cada vez menores, o 
que é compreensível dada a caótica situação financeira em que vivemos.
8 -     A autarquia e as empresas cambrenses têm contribuído da forma que pretende?
Infelizmente não.
As empresas Cambrenses que nos apoiam são sempre as mesmas e cada ano que passa diminui o número.
Infelizmente, temos mais patrocinadores fora do nosso concelho, do que cá.
Das
 grandes empresas do nosso concelho só a ARSOPI, GEBO SORBAL, JPM e 
TECNOCON é que nos têm apoiado. Estamos esta época, a desenvolver novos 
contactos com outras empresas locais, no sentido de angariar mais 
patrocinadores.
Relativamente
 à autarquia, não temos tido o apoio financeiro, como em anos 
anteriores, apesar de sermos a colectividade desportiva com maior 
destaque, para o nosso concelho e distrito de Aveiro.
O
 Hóquei Académico de Cambra é a única equipa, que milita na 1.ª Divisão 
Nacional, que paga o aluguer dum Pavilhão Municipal, para jogar e dar 
formação a jovens hoquistas.
9 -     O que poderemos esperar do Hóquei de Cambra na próxima temporada?
Esperamos
 dar muitas alegrias aos Sócios e Simpatizantes do Hóquei Académico de 
Cambra e trabalhar muito, para conseguirmos a manutenção no escalão 
máximo do Hóquei em Patins Nacional.
Vamos
 dar uma especial atenção às Camadas Jovens, para que um dia, “não sei 
quando”, possamos ter atletas Cambrenses na equipa Sénior. Isto seria o 
culminar deste longo trabalho iniciado há 7 anos
10
 -   Sente que os moldes do campeonato deviam ser alterados ou esta é a 
melhor forma de se calendarizar e gerir uma prova de âmbito nacional?
Sobre
 este aspecto é sempre difícil opinar, pois não se pode agradar a todos e
 nós como estamos cá muito para o interior torna-se mais difícil. 
Acatamos as decisões da Federação e dos Clubes com maior poder.
Pessoalmente concordo com o plano e calendarização actual.
11 -   Quer deixar alguma mensagem aos cambrenses?
Aos
 Sócios, Simpatizantes e Cambrenses em geral, agradeço que nos continuem
 a apoiar, cada vez mais e tragam para os jogos sempre mais um familiar e
 ou amigo, para nos apoiar nas horas difíceis.
Em
 nome do Hóquei Académico de Cambra e em meu nome pessoal, o nosso muito
 OBRIGADO a Todos os que nos têm acompanhado e apoiado ao longo desta 
longa e dura caminhada. Juntos conseguiremos levar o nome de Vale de 
Cambra bem longe.
Aos
 nossos Patrocinadores indistintamente reitero os nossos agradecimentos,
 pois sem eles hoje não estaríamos aqui a falar do Hóquei Académico de 
Cambra.
Uma palavra especial, para os nossos conterrâneos, que se encontram emigrados e seguem assiduamente a vida do nosso Clube.
Fonte: HAC 
 
 
 
Relativamente à autarquia, não temos tido o apoio financeiro, como em anos anteriores, apesar de sermos a colectividade desportiva com maior destaque, para o nosso concelho e distrito de Aveiro.
ResponderEliminarSR. PRESIDENTE,QUE GRANDE CALINADA.
MIOR DESTAQUE PARA O DISTRITO DE AVEIRO????
ESTÁVA A BRINCAR NÃO ESTÁVA ?